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Gerenciando a Superfície de Ataque: Um Guia Rápido para MSPs

À medida que as ameaças cibernéticas se tornam mais sofisticadas, a cibersegurança torna-se uma preocupação central para as organizações. Nesse contexto, os Provedores de Serviços Gerenciados (MSPs) enfrentam uma tarefa desafiadora: gerenciar a infraestrutura de TI e os serviços de vários clientes, muitas vezes pequenas e médias empresas, que tendem a ser alvos preferenciais de criminosos cibernéticos. Isso se torna ainda mais desafiador devido ao aumento do uso de dispositivos da Internet das Coisas (IoT) e políticas de Traga Seu Próprio Dispositivo (BYOD) nos ambientes de trabalho modernos, introduzindo uma variedade de dispositivos conectados no ambiente corporativo, exigindo um robusto Gerenciamento da Superfície de Ataque (ASM, na sigla em inglês) para controle.

Neste artigo, exploraremos as complexidades que IoT e BYOD trazem, a importância crítica do ASM para MSPs e como eles podem gerenciar efetivamente sua superfície de ataque.

O Desafio Crescente da Superfície de Ataque

ASM envolve identificar, classificar e proteger todos os ativos acessíveis pela rede com o objetivo de minimizar pontos de entrada exploráveis, ou seja, a Superfície de Ataque, e reduzir o risco de uma violação.

No entanto, à medida que os dispositivos IoT se multiplicam e as políticas BYOD se tornam cada vez mais comuns no ambiente de trabalho, a superfície de ataque também se expande. Cada dispositivo adicional, desde termostatos inteligentes até smartphones de propriedade dos funcionários, apresenta um novo ponto de entrada potencial para criminosos cibernéticos. Isso representa desafios significativos para os MSPs encarregados de garantir a segurança desses ambientes cada vez mais diversos e dinâmicos.

Para os MSPs, gerenciar essa ampla e variada superfície de ataque para vários clientes torna-se uma tarefa imensa e incessante. Um desafio crucial é a visibilidade: muitos MSPs lidam com conhecimento incompleto dos recursos de rede de seus clientes. Eles podem ver uma infinidade de endereços IP, mas entender o que cada um representa em termos de dispositivos, software e práticas em uso é um jogo diferente. A falta de um inventário detalhado e dinâmico frequentemente leva a lacunas nas implementações de segurança, tornando os MSPs e seus clientes vulneráveis a violações.

Por que os MSPs não podem ignorar o ASM

O papel do ASM na estratégia de cibersegurança de um MSP não pode ser exagerado. Ao gerenciar redes e sistemas de vários clientes, os MSPs lidam com ambientes diversos, cada um com seu próprio conjunto de ativos e vulnerabilidades. Eles também estão sob enorme pressão para manter os dados do cliente seguros, garantindo operações suaves. Isso torna o ASM não apenas importante, mas essencial.

No entanto, o ASM não é apenas uma questão de proteger dados do cliente e evitar interrupções de serviço, embora esses sejam objetivos-chave. O ASM tornou-se também um aspecto fundamental dos negócios para os MSPs.

Para começar, o ASM é fundamental para manter a conformidade com várias regulamentações e padrões da indústria, que frequentemente exigem a manutenção de um inventário preciso de ativos de rede. Além disso, um ASM eficaz vai além de simplesmente catalogar ativos; envolve classificar esses ativos com base no risco e documentar essas informações. Esses dados são inestimáveis quando ocorre uma violação, permitindo que o MSP demonstre devida atenção e diligência durante investigações e procedimentos de reivindicações, fundamentais para substanciar reivindicações e aumentar a probabilidade de pagamentos de seguros.

Em outras palavras, priorizar o ASM como parte de sua estratégia de segurança pode ajudar a proteger contra ameaças cibernéticas e criar uma rede de segurança em caso de um incidente de segurança.

Gerenciando a Superfície de Ataque

Para gerenciar sua superfície de ataque e a de seus clientes, os MSPs se beneficiariam enormemente de uma estratégia robusta que inclui:

  1. Identificação de Ativos: Compreenda o que está na rede. Isso envolve identificar e catalogar dispositivos conectados à rede, incluindo dispositivos IoT e dispositivos pessoais sob uma política BYOD.
  2. Avaliação de Riscos: Uma vez que os ativos são identificados, é necessário avaliar os riscos associados, priorizando ativos com base em sua vulnerabilidade a ameaças e impacto potencial na rede.
  3. Controle de Vulnerabilidades: É necessário tomar medidas para proteger esses ativos. Isso pode envolver desde a atualização de software desatualizado até o aperto dos controles de acesso à rede e o estabelecimento de políticas de segurança rigorosas para dispositivos IoT e BYOD.
  4. Monitoramento Contínuo: Isso permite a identificação oportuna de novos ativos e vulnerabilidades, facilitando ação rápida e resposta a ameaças.

Para aplicar essas melhores práticas, você também se beneficiaria de uma solução de segurança abrangente como o N-able EDR. Sua avançada funcionalidade de Gerenciamento da Superfície de Ataque ajuda os MSPs a minimizar a superfície de ataque identificando rapidamente dispositivos desconhecidos e IoT, isolando dispositivos suspeitos dos outros na rede e instalando EDR em dispositivos elegíveis que ainda não estão protegidos.

Essencialmente, o Gerenciamento da Superfície de Ataque ajuda a trazer a TI sombra e dispositivos não gerenciados à luz e à conformidade. Além da visibilidade, o Gerenciamento da Superfície de Ataque fornece insights valiosos sobre o tipo e o papel do dispositivo, e como ele se comunica pela rede, permitindo que os MSPs identifiquem anomalias que poderiam sinalizar ameaças potenciais.

Diante das crescentes ameaças cibernéticas, da evolução da IoT e das políticas BYOD, e das crescentes demandas regulatórias, o ASM deve ser visto como uma parte essencial da estratégia de cibersegurança de um MSP. O N-able EDR e sua avançada funcionalidade de Gerenciamento da Superfície de Ataque oferecem uma solução poderosa, fornecendo a visibilidade e o controle de que os MSPs precisam para ajudar a proteger os ambientes de seus clientes, manter a conformidade e garantir que estejam prontos para responder efetivamente em caso de violação.

À medida que o cenário cibernético continua a evoluir, ferramentas como o Gerenciamento da Superfície de Ataque permanecerão essenciais para os MSPs, ajudando-os a proteger seus clientes e sua reputação em um mundo cada vez mais interconectado.

(artigo originalmente publicado em Inglês, no Blog da N-able – By Emma Nistor, 7th September, 2023)