Backup e disaster recovery: saiba o que são e entenda as principais diferenças

Veja a importância de incrementar esses serviços na empresa dos seus clientes!

Backup e disaster recovery:entenda os conceitos e as principais diferenças

Se você pensa que backup e disaster recovery são iguais, você pode estar enganado. Ao contrário do que muitos pensam, existem algumas diferenças básicas em suas ações.

Com os dados sendo cada vez mais importantes, a perda de informações pode levar até mesmo ao fim das ações de uma empresa. Por conta disso, os Prestadores de Serviços Gerenciados de TI devem oferecer formas de evitar essa situação.

Enquanto o backup tem como foco a criação de uma cópia de segurança dos dados corporativos, o disaster recovery foca no que fazer para a rápida recuperação dos dados e para a retomada da produtividade o quanto antes.

Pensando em te ajudar a entender melhor sobre esses termos, fizemos este texto para te mostrar o que é exatamente cada um deles e como você pode oferecer esse serviço em um modelo MSP.

Então, para ter todas essas informações, continue agora a sua leitura e confira!

O que é backup?

A principal forma de evitar a perda de dados de seu cliente é realizando o backup, uma das principais rotinas de TI dentro de qualquer organização. Muitas vezes esquecido ou não muito usado, essa falta de atenção ao backup pode levar a sérios problemas.

A técnica consiste em realizar a cópia dos dados, de forma automática, armazenando os dados fora do ambiente de trabalho. Dessa forma, mantendo os registros de todas as transações, além de garantir amplo versionamento dos dados.

Isso permite que, a qualquer tempo, caso os dados originais sejam afetados de alguma maneira, possam ser restaurados o mais rápido possível. Desse modo, visando evitar qualquer prejuízo ou uma pausa nas atividades dos clientes.

As cópias podem ser salvas em vários ambientes diferentes, como nuvem, pendrives, servidores e outros meios. Contudo, é preciso lembrar sempre que o backup não pode estar no mesmo local dos dados originais.

Existem dois “componentes” que são a chave desse processo:

  • o software (responsável pela criptografia, compactação, desduplicação, transferência, restauração, retenção, etc.)
  • o armazenamento (local e nuvem, seguindo todas as normas e recomendações internacionais de segurança).

Ao somar uma opção que contemple todos esses itens, junto à uma gestão eficiente por parte do MSP, a eficácia do processo é garantida.

O que é disaster recovery?

O disaster recovery é uma abordagem muito mais profunda, que não se apoia em apenas restaurar os dados perdidos por conta de problemas ou ataques de cibercriminosos. Podemos dizer que se trata de uma estratégia completa para a continuidade dos negócios.

Em geral, as empresas que não podem parar suas operações criam planos de disaster recovery para evitar que uma situação adversa leve à paralisação de qualquer uma de suas atividades. Pois, isso poderia ser desastroso em qualquer cenário.

Imagine, por exemplo, uma empresa como a Uber com problemas nos seus serviços, incapaz de atender aos seus clientes e dar suporte aos seus motoristas. Com certeza, caso algo assim acontecesse, a organização perderia muito dinheiro e teria uma mancha em sua imagem.

O plano de recuperação de desastres é um processo documentado. Ele é composto por uma série de medidas de contenção, com o objetivo de manter em funcionamento todas as operações de seu cliente, não importando o que possa vir a ocorrer.

A sua criação não é simples e deve levar em conta uma série de fatores. Por exemplo, a infraestrutura de TI de seu cliente, os sistemas em utilização, rotinas de backup, entre outros pontos.

Um plano de disaster recovery traz muito mais confiança ao seu cliente, que sabe que suas atividades podem ser restauradas no menor tempo possível. E, além disso, que você e a sua equipe podem agir a qualquer momento para evitar essas situações.

Saiba qual a importância da proteção de dados!

Como falamos logo no início desse texto, os dados são fundamentais nas operações de praticamente todas as empresas, seja para basear decisões ou, até mesmo, para fazer com que os sistemas funcionem.

Sendo assim, é muito importante garantir que eles estejam muito bem protegidos.

Outro fator que demonstra cada vez mais a necessidade de garantir a segurança da informação para os seus clientes, é que os crimes cibernéticos que resultam em vazamento de dados estão ainda mais frequentes.

Hoje, o Brasil está no ranking como um dos países que mais sofrem esse tipo de ataque. Por isso, investir na segurança dos seus clientes é indispensável.

O backup e o disaster recovery podem ser grandes aliados nesse assunto!

Backup e disaster recovery na proteção de dados

Se você é um Prestador de Serviços Gerenciados de TI e busca por uma ótima forma de realizar o armazenamento de dados dos seus clientes, precisamos te dizer que a opção mais indicada atualmente é o backup gerenciado, como te explicamos no texto que publicamos e você pode conferir clicando no link.

Além disso, realizá-lo de forma periódica é muito importante para garantir que as informações pessoais dos seus clientes estejam sempre seguras.

E não podemos deixar de falar que, contar com um plano de recuperação de desastres é essencial para que a empresa cumpra com o que está escrito na LGPD. Ela funciona como um guia, para que a equipe consiga agir diante de situações atípicas e possa minimizar efeitos negativos.

No entanto, para garantir que essa rotina de backup funcione da melhor forma, você, como MSP, deve contar as melhores soluções do mercado.

Quais são as diferenças entre os conceitos de backup e disaster recovery?

Como você pode notar, os dois são muito semelhantes nos objetivos que buscam e devem fazer parte de uma única estratégia de proteção e recuperação de dados. No entanto, a implementação e a forma de pensar em cada estratégia mudam muito. Vamos verificar algumas diferenças

Backup X Disaster Recovery

Disponibilidade dos dados

Soluções de backup são ótimas para usuários pessoais e para realizar a cópia de arquivos. Mas como a maioria das empresas depende totalmente da TI para sua produtividade, somente essas ferramentas nem sempre são suficientes para suprir a sua necessidade.

Mesmo que seu backup já atenda a todos os requisitos citados anteriormente, sem uma rotina de recuperação de desastres não há possibilidade de garantir que todos os dados necessários para o restabelecimento da operação de seu cliente estejam disponíveis.

A única forma de garantir que haja um restauro completo é com a cópia total dos dados. Isso inclui não só arquivos e diretórios. Mas, também bancos de dados, sistema operacional, configurações, entre recursos disponíveis no material original.

Produtividade

Outro ponto que torna uma abordagem de restauração de dados baseada apenas em uma rotina simples de backup problemática é a questão da redundância. A cópia é única e você terá de armazená-la em vários locais caso queira aumentar a eficácia de sua estratégia de restauração.

Contudo, isso consome recursos e tempo de sua equipe. Como a ideia por trás do conceito de serviços gerenciados de TI é otimizar recursos, manter seus profissionais realocando cópias a todo momento não se encaixa nessa proposta.

Já em um plano de disaster recovery são criadas rotinas de cópias automáticas por meio da pré-seleção de determinados arquivos principais dentro da máquina do usuário. Criando assim, um meio muito mais eficiente e de acordo com o MSP.

Velocidade de restauro da operação

A restauração de um ambiente exige mais do que a volta dos dados. Por isso, mesmo com um backup eficiente, a recuperação pode ser lenta. O que é um problema, pois, o cliente pode ter suas operações afetadas por conta da perda de dados.

Em casos de perda de todo o ambiente, será necessário o restabelecimento de um servidor, com seu sistema operacional e demais configurações, antes mesmo de se pensar em restaurar qualquer arquivo do seu backup, e sabemos que isso leva muito tempo.

Quando o plano de recuperação de desastres é traçado, ele já prevê alguns pontos para evitar isso. Por exemplo, como a realização de backup não apenas dos arquivos, mas de todo o ambiente, garantindo um restauro rápido e eficiente, diminuindo o tempo de parada.

Como funciona o backup e disaster recovery?

Durante todo o texto, tratamos backup e disaster recovery como duas coisas diferentes, e elas realmente são. Porém, o primeiro está contido no segundo e é fundamental para o sucesso dele.

O disaster recovery é um plano completo para garantir a disponibilidade e continuidade dos negócios de seu cliente diante de qualquer adversidade. Por exemplo, como uma invasão, problemas físicos e até mesmo desastres naturais.

Para que isso seja possível, é preciso realizar cópias, backups de arquivos, sistemas e aplicações do cliente. A diferença é que essas ações são realizadas de forma coordenada e seguindo uma estratégia muito bem formulada para alcançar a máxima eficiência.

Ou seja, podemos afirmar que o backup é uma das principais atividades dentro do disaster recovery. Afinal, não seria possível continuar os negócios da empresa sem ter cópias de segurança dos dados.

Uma estratégia de disaster recovery que conte com uma rotina de backup muito bem estruturada é capaz de evitar uma série de problemas em seus clientes. Dessa forma, garante a máxima eficiência sempre.

Informações importantes sobre disaster recovery

Quando falamos sobre a recuperação de desastres, é preciso avaliar alguns fatores para que a opção cumpra o esperado.

Os conceitos de RTO e RPO mostram o caminho que a sua empresa precisa seguir para garantir a boa execução de backup e recuperação de dados. Dessa forma, vamos te explicar o que analisar para que não ocorram danos críticos.

RTO

O RTO é referente à quantidade de tempo máximo que o serviço ou dado levam para serem recuperados após uma interrupção, evitando graves consequências para a sua empresa.

Com o cálculo do tempo de tolerância em mãos, a equipe de TI poderá criar as soluções de maneira adequada para realizar correções no tempo desejado.

RPO

Está relacionado à quantidade de dados que uma empresa “poderia” perder em caso de ameaça de invasão. Além disso, tem relação com o tempo de backups realizados.

Determinar estes dois fatores, é um dos primeiros passos que uma empresa precisa para construir a estratégia de recuperação.

Você pode conferir esse assunto com mais detalhes em nosso blog, onde fizemos um post exclusivo sobre RTO e RPO.

Como escolher a solução ideal?

Depois de todas essas informações, você deve estar se perguntando como escolher a opção ideal para a sua empresa. Porém, não há uma regra: tudo depende das necessidades.

Em alguns casos, o backup é o suficiente para a proteção dos dados dos seus clientes. Em especial, os que não fazem parte da ação principal da empresa.

Dessa forma, não seria necessário adicionar um plano para a recuperação de desastres. Se algo acontecer, basta recuperar o backup anterior.

Mas, isso não significa a exclusão do plano. Ele é importante para proteger a infraestrutura de empresas que precisam operar no cotidiano e proteger seus serviços.

O disaster recovery tem como vantagem, a garantia de recuperar os dados com rapidez, fazendo com que voltem ao trabalho mais rápido.

Por isso, é ideal ter uma estratégia para proteger o banco de dados e o servidor do cliente. Outro ponto, é a escolha de uma empresa de confiança e parceira, que ofereça todo suporte que o seu negócio precisa.

Quais são os tipos de backup?

Dentro de uma estratégia de disaster recovery, as cópias de segurança têm papel importante e essencial para a recuperação dos dados. Porém, existem algumas maneiras diferentes de realizar uma cópia. Vamos listar os tipos de backup que podem ser realizados.

Backup completo

Chamamos de backup completo a rotina que se destina a copiar e salvar todos os arquivos de determinado servidor ou ambiente para um local seguro de armazenamento, um dispositivo portátil, a nuvem ou outro server.

A principal vantagem de realizar essa atividade é a reprodução fiel de todas as informações que se encontravam no ambiente copiado.

Contudo, é preciso frisar que, a depender do tamanho do servidor que está sendo copiado, essa atividade pode ser altamente custosa. Logo, levando muito tempo para ser realizada, além de ocupar um grande espaço para armazenamento.

Mesmo assim, essa é a única alternativa que consegue manter a originalidade total dos dados para posterior recuperação. Dessa forma, permitindo a montagem do ambiente exatamente como era antes.

Backup diferencial

Neste tipo de serviço, os dados copiados levam em conta a última cópia completa realizada, armazenando mais informações que no backup incremental.

Podemos dizer que, em termos de velocidade, o backup diferencial é um meio termo entre o completo e o incremental. Pois, ocupa um pouco mais de espaço que o incremental e exige mais tempo.

A maior vantagem deste tipo de serviço é que ele é mais rápido na recuperação. Pois, necessita apenas do backup completo e da última realização do diferencial.

Backup incremental

Ele é uma boa saída para empresas que trabalham gerando grandes quantidades de dados todos os dias. Aqui, a cópia é feita com base na última realizada, ou seja, copia-se apenas o que foi acrescentado.

Dessa forma, temos uma rotina muito mais simples e leve, que demanda menos tempo para ser realizada e um menor espaço de armazenamento. Ao contrário do que acontece na opção diferencial; neste caso, a realização do backup é mais rápida, mas a recuperação é mais lenta.

No entanto, é preciso ficar atento para que não ocorra um tipo de perda de dados. Sendo assim, o ideal é utilizar uma política que misture o backup completo com o incremental, sempre executando testes para verificar se as cópias realizadas são recuperáveis.

Backup delta

Por fim, existe também o backup delta, que começa depois do primeiro backup completo. Dessa forma, a partir daí, a cada novo armazenamento, somente os dados que foram alterados são copiados.

Assim, ele cria hardlinks dos backups, mantendo um histórico deles.

A grande vantagem é que esta tecnologia tem a velocidade equivalente à do backup incremental, mas, você não precisa se preocupar na restauração.

Para prestar um serviço gerenciado de TI com qualidade e segurança aos seus clientes, migrar da oferta de um simples backup para toda uma estratégia de disaster recovery pode fazer toda a diferença. Principalmente, em um momento de crise e para garantir a manutenção de um acordo.

Esperamos que você tenha entendido as diferenças entre os conceitos de backup e disaster recovery. E, assim, possa escolher o melhor serviço para prestar aos seus clientes hoje. Lembre-se de que o ideal é verificar qual é a demanda deles.

E se você gostou desse conteúdo, separamos um artigo que fala sobre backup em nuvem e os motivos pelo qual você deve usá-lo na empresa dos seus clientes. Acesse agora e confira!

Autor: Addee

Desde 2014, a ADDEE lidera a evolução do setor de TI no Brasil como distribuidora exclusiva da N-able. Com mais de 700 clientes, oferecemos soluções modernas e seguras, incluindo o N-able N-sight RMM, Cove Data Protection, N-able EDR e muito mais. Nosso compromisso com o atendimento ao cliente e valores de colaboração e transparência nos tornam uma parceira estratégica para otimizar a gestão de tecnologia, impulsionando resultados para as organizações.

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