Cybercrime: tire as suas dúvidas sobre os crimes virtuais

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As perspectivas do cybercrime têm assombrado muitas empresas que não têm nenhum tipo de preparo para lidar com questões de segurança digital e acabam tendo mais chances de serem vítimas de hackers.

Com grandes players do mercado sendo atacados e sofrendo com perda de dados e chantagens por parte dos cybercriminosos, diversas dúvidas surgem sobre a questão.

Neste post reunimos alguns dos principais questionamentos sobre o cybercrime. Nesse sentido, visando ajudar você a entender melhor como ele acontece e a proteger a sua empresa. Acompanhe!

O que é o cybercrime?

Podemos conceituar como cybercrime todos os crimes cometidos no âmbito virtual com o uso de tecnologia da informação. O objetivo desse tipo de crime é coletar e/ou destruir informações confidenciais, de posse de uma pessoa ou de uma empresa.

São vários os tipos de ataque realizados pelos criminosos virtuais para atingir esse objetivo. Entre os mais comuns estão:

  • phishing — mensagens de e-mail falsas, com links que levam a formulários para o roubo de informação;
  • spam — mensagens de propaganda enviadas para o e-mail do destinatário sem o consentimento dele;
  • malwares — vírus de computador que têm como objetivo destruir ou roubar dados;
  • ramsonware — softwares maliciosos que sequestram dados com o objetivo de pedir um resgate em dinheiro.

Os cybercriminosos costumam ser pessoas com alto nível de conhecimento na área de computação e cientes das vulnerabilidades mais comuns dos softwares e hardwares utilizados dentro das empresas.

Como ocorrem os cybercrimes?

O criminoso não precisa estar presente fisicamente em um local para que o crime ocorra. No momento em que ele tem acesso a informações sigilosas, que estão protegidas de alguma forma, ou acessa redes e máquinas privadas, já houve o cometimento da infração.

Algumas práticas vêm se tornando mais comum entre os criminosos, que costumam utilizar-se de um arsenal de ferramentas para atingir o seu objetivo ao roubar e/ou destruir dados. Algumas iniciativas comuns são:

  • criação de aplicativos maliciosos — alguns hackers desenvolvem jogos simples e outras aplicações que, se instaladas em um smartphone, podem coletar várias informações sensíveis;
  • lojas virtuais falsas — com o aumento das compras virtuais, muitos hackers se especializaram em clonar sites para o roubo de informações;
  • envio de e-mails — o phishing, já explicado acima, é outra das práticas mais utilizadas para o roubo de dados.

Quando falamos no âmbito corporativo, o principal problema é a falta de governança. Esse problema prejudica a segurança da informação e a atualização da infraestrutura, que acaba ficando vulnerável à ação dos hackers.

O que é segurança da informação?

A segurança da informação é a área da TI que está diretamente ligada à proteção dos dados dos clientes — e dentro de um Managed Service Provider (MSP), é fundamental que ela funcione de forma ativa.

É por meio de suas metodologias e dos padrões de segurança que o prestador de serviços de TI poderá garantir que seus clientes não sejam vítimas de cybercrimes e garantir a integridade dos dados.

Como é possível evitar o ataque de hackers?

Faz parte das funções do MSP proteger as informações sensíveis de seus clientes. Nesse sentido, evitando que eles acabem tendo seus dados destruídos e/ou roubados por criminosos. Afinal, isto implicaria diretamente em prejuízo ou até mesmo na interrupção de suas atividades.

Para garantir a continuidade do negócio e evitar qualquer tipo de invasão que prejudique seus clientes, o prestador de serviços de TI pode contar com uma série de ferramentas.

Política de treinamento

Muitas das ações dos hackers têm como alvo o usuário e sua falta de conhecimento técnico, que pode levar ao vazamento de informações essenciais do negócio.

Para evitar esse tipo de situação, o MSP pode treinar os colaboradores do cliente. Dessa forma, repassando metodologias de segurança da informação, implementando políticas de senha e orientando a como agir em caso de vazamento.

Atualizações

Também é de responsabilidade do MSP manter todos os softwares e hardwares atualizados, evitando que as brechas de segurança identificadas pelo fornecedor sejam utilizadas pelos criminosos como porta de entrada.

Além disso, as atualizações garantem a eficiência de toda a infraestrutura com as últimas mudanças realizadas pelo fabricante.

Antivírus

Outra das ações básicas realizadas pelo MSP e fundamental para a sua proteção é a implantação de um bom antivírus, que permite o monitoramento remoto.

Mesmo que possa parecer algo simples, esse software é responsável por evitar boa parte das ameaças conhecidas, garantindo a proteção de seus clientes.

Backup

O backup é a base de uma política de recuperação de desastres e também faz parte de uma estratégia de segurança da informação — uma vez que se a proteção falhar, é necessário garantir a continuidade do negócio.

O ideal é contar com mais de uma cópia e manter alguma delas fora do ambiente do cliente. Dessa forma é possível garantir que, em caso de necessidade, possa-se restaurar a base de dados. Outro ponto a ser observado é o teste constante da integridade das cópias, evitando surpresas desagradáveis na hora da restauração.

O Guia contra ameaças cibernéticas

Quais são as consequências de um cybercrime?

Hoje, a principal proteção contra cybercrimes é o dispositivo legal conhecido como Lei Carolina Dieckmann (Lei 12.737), que faz alusão à atriz que teve conteúdo íntimo vazado na rede.

Esse regulamento alterou o código penal para a inserção da tipificação dos crimes virtuais ainda em 2012, acabando com a proteção e o anonimato dos criminosos até então.

Contudo, com a regulamentação do dispositivo conhecido como Lei Geral de Proteção de Dados (Lei 13.709), algumas mudanças foram realizadas no tratamento de informação. Dessa forma, as empresas que tratam dados de terceiros são totalmente responsáveis por eles, podendo ser multadas no caso de vazamentos e perdas de informação.

Dentro desse contexto, a demanda por proteção é ainda maior, pois as empresas podem não apenas se prejudicar pela invasão, como receber sanções pelo vazamento dos dados que estavam sob sua tutela.

Esperamos que este texto possa ter esclarecido um pouco mais sobre os cybercrimes e como eles ocorrem, além do papel fundamental dos MSPs para evitar esse tipo de crime e garantir a continuidade do negócio.

Você já sofreu algum tipo de ataque cibernético na sua empresa? Deixe um comentário e participe da discussão!

Autor: Luís Montanari

Pai, Marketeiro, Gestor e Vendedor, é um profissional apaixonado por tecnologia, churrasco e cerveja. Possui mais de 15 anos de experiência em marketing, vendas e gestão, sendo os últimos 10 dedicados ao mercado de Tecnologia e Serviços de TI. Ao longo dos últimos anos, se especializou no mercado MSP e contribuiu para que dezenas de empresas redesenhassem seus negócios, processos, serviços e ofertas. Atua como líder do time de Marketing, Eventos e Conteúdos da ADDEE, trabalhando para Revolucionar o Mercado de Gestão de TI.

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