Como o monitoramento de infraestrutura pode garantir o diferencial competitivo na sua empresa?

monitoramento de aplicações

Em tempos de transformação digital, para que o setor de TI atue de forma estratégia, é necessário que os MSPs busquem técnicas e estratégias que aumentem a produtividade e reduzam custos. Nesse cenário, o monitoramento de aplicações na infraestrutura de TI torna-se indispensável. Afinal, ajuda a reduzir a indisponibilidade, as falhas, vulnerabilidades e interrupções, que podem causar grandes prejuízos.

Com as empresas cada vez mais dependentes da infraestrutura de TI, com alto volume de aplicações e dispositivos, o modelo de prestação de serviço reativo torna-se inviável. Mais do que evitar problemas, é necessário focar em prevenção. Caso contrário, a manutenção da disponibilidade não é possível.

Para que você possa entender a importância do monitoramento de infraestrutura de TI, fizemos este post, com as principais informações que você precisa saber sobre o assunto. Nele, você conhecerá o conceito, a importância e as boas práticas. Confira!

O que é o monitoramento de infraestrutura de TI?

O monitoramento de infraestrutura consiste na capacidade de identificação de possíveis falhas ou performances não adequadas em qualquer equipamento que faça parte de uma rede. Esses equipamentos vão desde a estação de trabalho até o roteador que conecta todos esses dispositivos, passando até pela própria rede, dependendo da situação.

Quando pensamos em monitoramento de infraestrutura, a maioria das pessoas tende a associar a servidor e ativos de rede. Esquecem-se de que as estações de trabalho também fazem parte dessa estrutura, passando por ativos de rede, servidor e tudo mais que estiver conectado.

O objetivo da gestão do monitoramento da infraestrutura é garantir que todos os componentes da organização estejam trabalhando na melhor performance possível. Ou seja, não basta apenas identificar se está ocorrendo algum problema, mas se está tudo rodando direito.

O monitoramento de infraestrutura é uma das características que faz com que o prestador de serviços seja preventivo e proativo. Se ele sabe que alguma coisa não está rodando da maneira como planejou, mesmo não apresentando um problema crítico e perceptível, ele tem que fazer alguma coisa. É a performance não adequada que pode dar problema. E, atuando preventiva e proativamente, ele pode tratar isso.

Como o monitoramento de infraestrutura pode garantir o diferencial competitivo da empresa?

Quando o fornecedor de suporte de TI trabalha com base em monitoramento, consegue identificar com mais facilidade as falhas na rede. Uma vez que conseguimos identificar os problemas de forma antecipada, ganhamos uma vantagem.

Podemos tratar o incidente de uma forma proativa e preventiva, antes que ele vire uma “bola de neve” e gere uma paralisação dos processos da empresa. De uma maneira simplificada, podemos dizer que o monitoramento de infraestrutura aumenta os índices de disponibilidade da infraestrutura de TI.

Para que a empresa aproveite todo esse potencial competitivo, deverá utilizar a tecnologia a seu favor. Cabe ao MSP educar o pequeno e médio empresário sobre a necessidade de colocar a tecnologia como motor de seu negócio, explicando sobre a importância do monitoramento de infraestrutura e automação.

Quais são as melhores práticas para potencializar os resultados do monitoramento de aplicações?

Agora que já sabemos o que é o monitoramento de infraestrutura e os diferenciais competitivos que ele traz, tanto para o MSP quanto para os clientes, vamos entender melhor quais são as melhores práticas que ajudam a potencializar os resultados. Confira!

Monitore tudo o que for possível

Tudo que for possível monitorar precisa ser monitorado, e todos os equipamentos devem estar cadastrados em uma mesma plataforma. Ter múltiplas plataformas para cada tipo de dispositivo pode prejudicar o entendimento dos dados e a performance dos técnicos. Isso é um problema operacional gigante que pode prejudicar o monitoramento efetivo dessa infraestrutura.

Não menospreze os ativos de rede

Outra prática é não menosprezar os ativos de rede, pois falamos muito em monitorar só os servidores e a estação e acabamos menosprezando os demais ativos. É importante entender que as estações são tão importantes quando o servidor, pois é nelas que os usuários estão trabalhando.

Mude o modelo de prestação de serviços

Não devemos prender-nos em enxergar o monitoramento pensando em dispositivo por dispositivo. Uma boa prática é perguntar-se: o problema que é mais recorrente na infraestrutura do cliente poderia ter sido evitado antes de virar um problema? Daria para ter sido proativo? Se a resposta for sim, é isso que você precisa monitorar. Essa é a mudança necessária do modelo de suporte de TI em tempos de transformação digital, do modelo reativo para o proativo.

Por exemplo, muitos prestadores de serviço querem saber se a temperatura está muito alta. Se o processador esquentar demais, corremos o risco de perdermos o servidor. Contudo, apenas monitorar a temperatura do processador não trará qualquer benefício.

A pergunta que deve ser feita é: o que poderia ser feito para evitar que o processador esquente? Em vez de monitorar a temperatura, por que não checar se os ventiladores estão funcionando corretamente? Dessa forma, mantemo-nos sempre a um passo antes de esquentar. É óbvio que vai depender de o hardware ser capaz de informar isso. Se sim, monitora-se o que permitir antecipar aquele problema.

Como escolher o sistema de monitoramento de aplicações ideal?

As características cruciais de um sistema de monitoramento de aplicações são:

  • ser multiplataforma (para dispositivos e sistemas operacionais diferentes);
  • ter capacidade de fazer monitoramento SNMP;
  • não só trazer um alerta, mas também interagir com os incidentes tanto de forma automatizada ou por meio de alguma interação;
  • possuir muitas funções juntas, não só o monitoramento;
  • todos os dispositivos juntos, sem precisar usar ferramentas diferentes;
  • ter automações determinadas de acordo com as falhas;
  • fazer alertas, abrindo chamados na ferramenta de service desk;
  • fazer registros históricos — para que o MSP possa consultar e gerar bons relatórios, tanto para a gestão de recorrência quanto para demonstrar para o cliente.

Como vimos neste post, atualmente, toda empresa que usa algum tipo de tecnologia no seu negócio é dependente desse recurso. Sendo assim, qualquer empresa, hoje, obrigatoriamente, precisa ter a capacidade de monitorar e gerenciar os componentes de tecnologia, sendo esse o primeiro passo para usar a tecnologia como diferencial competitivo.

Gostou do post? Então, assine já a nossa newsletter e receba em primeira mão as nossas novidades.

Autor: Addee

Desde 2014, a ADDEE lidera a evolução do setor de TI no Brasil como distribuidora exclusiva da N-able. Com mais de 700 clientes, oferecemos soluções modernas e seguras, incluindo o N-able N-sight RMM, Cove Data Protection, N-able EDR e muito mais. Nosso compromisso com o atendimento ao cliente e valores de colaboração e transparência nos tornam uma parceira estratégica para otimizar a gestão de tecnologia, impulsionando resultados para as organizações.

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Sair da versão mobile