Dicas para uma boa análise de vulnerabilidade na rede de computadores do seu cliente

Veja ações fundamentais para garantir mais proteção e segurança para seus serviços de TI

Segurança da informação

Sem dúvida, cuidar da segurança de dados é uma prioridade para o trabalho de todos os MSPs, que desejam eliminar riscos e proteger as informações de seus clientes. Desse modo, a análise de vulnerabilidade está entre as prioridades do profissional. Ela deve ser feita de uma forma adequada, para garantir ainda mais proteção para a rede e os dispositivos das empresas atendidas.

Se você trabalha como prestador de serviços de TI e quer descobrir os segredos para realizar esta tarefa tão importante, continue a leitura e veja como analisar os riscos com mais eficiência!

O que é uma análise de vulnerabilidade?

Antes de revelar algumas dicas indispensáveis para a avaliação, vamos destacar o que é uma análise de vulnerabilidade.

Na verdade, trata-se de uma série de processos que visam mapear os problemas que possam atingir e prejudicar a infraestrutura e os sistemas de TI das empresas dos seus clientes.

Dessa forma, as ações realizadas identificam as falhas e brechas que possam expor os dados e comprometer a segurança de um negócio. Com isso, a análise indica as fraquezas e ajuda a eliminar ou reduzir os grandes perigos.

Aliás, é importante você entender que essas brechas podem acontecer por diferentes motivos, seja por falha humana, erros de programação ou até mesmo por conta de danos em algum dispositivo.

Separamos aqui um artigo onde te contamos muito mais sobre análise de vulnerabilidade. Acesse e saiba tudo!

A diferença entre vulnerabilidades, riscos e ameaças

Antes de começar a listar ações importantes para realizar uma análise de vulnerabilidade eficaz, vamos explicar as diferenças do conceito quando comparado com riscos e ameaças. Veja a seguir:

Vulnerabilidades

As vulnerabilidades são fraquezas ou brechas na segurança da TI de uma empresa, que podem ser usadas por hackers para um ataque na rede.

Riscos

Quando falamos em risco, nos referimos ao que está em jogo em casos de vulnerabilidades. Ou seja, podem ser vazamento ou perda de dados, além dos impactos que isso pode causar ao negócio.

Ameaças

Por fim, as ameaças são as chances de incidentes que surgem com as fraquezas do sistema, que podem ser internas ou externas. Além disso, elas podem ser causadas, tanto de forma proposital, quanto acidental.

Como surgem as vulnerabilidades?

Sem dúvida, a análise é uma ação muito importante. Pois, com ela, a sua empresa de serviços gerenciados de TI pode garantir vantagens como: redução de prejuízos causados por incidentes de segurança, aumento da disponibilidade dos dados, reforço da proteção de informações do seu negócio e dos seus clientes.

Desse modo, com os benefícios citados, você consegue identificar e mitigar falhas que possam comprometer a funcionalidade e a segurança, além de encontrar medidas essenciais para diminuir os perigos.

Mas, afinal como surgem as vulnerabilidades?

Entre as principais origens podemos citar:

  • Falha humana: de fato, os colaboradores de uma empresa podem cometer alguns descuidos, como: abrir e-mails suspeitos, clicar em links inseguros, baixar arquivos maliciosos e até sofrerem fraudes. Todas essas ações, podem, sem dúvida, comprometer a segurança da informação.
  • Desatualização dos sistemas: dispositivos e ferramentas sem atualização podem abrir brechas para riscos e vulnerabilidades;
  • Erros de programação e configuração inadequada: assim como a desatualização, as falhas na programação dos sistemas, também, possibilitam que os hackers tenham acesso aos dados de uma empresa.

Além disso, se você deseja eliminar fraquezas e manter seus dados e os de seus clientes cada vez mais protegidos, é essencial que tenha uma boa política de segurança.

Assim, definirá ações importantes para garantir que a proteção seja ainda mais eficaz.

Por falar nisso, publicamos em nosso blog um texto com algumas medidas que podem te ajudar durante este ano.

Clique no link e descubra 5 cuidados que vão proteger os dados dos seus clientes em 2022!

Quais problemas a falta deste serviço pode causar?

De fato, não realizar uma boa análise de vulnerabilidade pode oferecer uma série de problemas para o seu dia a dia como MSP.

Mas, dentre os principais, podemos citar o comprometimento da confiança com o cliente e a perda de dados importantes, que podem comprometer o seu processo de trabalho e a sua produtividade.

Portanto, valorize o serviço e fique de olho nos perigos que podem prejudicar a segurança do seu cliente.

Quer saber a melhor forma de fazer isso? Veja a seguir em nosso próximo tópico!

3 passos essenciais para a tarefa

Antes de revelar boas práticas que ajudam a reduzir vulnerabilidades na TI de seus clientes, vamos listar 3 passos essenciais para minimizar este tipo de problema e realizar uma análise assertiva e eficaz em seus ativos. Confira:

1 – Mapeie a TI

Para começar, antes de tomar alguns cuidados para fazer uma boa análise de vulnerabilidade, é essencial observar a infraestrutura de TI completa.

Então, identifique tudo o que compõe os ativos de TI, incluindo softwares, aplicações e hardwares, por exemplo.

Desse modo, é possível entender melhor os riscos e saber como agir nas etapas seguintes.

2 – Escaneie as vulnerabilidades

O escaneamento de vulnerabilidades ocorre através de ferramentas de scan, que visam apontar as fragilidades do sistema.

Ou seja, o software consegue identificar os perigos com facilidade, através de uma varredura feita em IPs externos e ativos na rede interna.

Então, é feita uma classificação das vulnerabilidades, levando em conta as ameaças que podem invadir a rede.

Aliás, vale lembrar que a tarefa pode ser realizada sempre que você, prestador de serviços de TI, achar necessário.

Com ela, você garante que a gestão de ativos seja ainda mais eficiente, já que possíveis ameaças podem ser detectadas e a infraestrutura tem a chance de ser mais segura.

3 – Faça testes

Após identificar e tratar as vulnerabilidades, é essencial realizar testes de invasão. Assim, é possível detectar falhas que não foram observadas anteriormente.

A ideia é que sejam feitos testes de invasão. Pois, eles ajudam a analisar o nível de fragilidade do sistema. Então, a partir de sua realização, você entende quais vulnerabilidades a rede está enfrentando.

Sem dúvida, o processo é muito importante. Aliás, com ele, você tem a chance de corrigir fraquezas que podem prejudicar a segurança da informação das empresas que atende.

Desse modo, o teste conta com técnicas que identificam falhas nos sistemas e redes corporativas. O procedimento, que complementa o escaneamento citado acima, normalmente é dividido em três categorias. São elas:

  • Black box: consiste na ideia de que o criminoso não tem nenhum conhecimento sobre a TI da empresa. Portanto, demanda mais tempo de análise do possível ataque externo;
  • White box: neste tipo de teste, é levado em consideração que o hacker conhece a infraestrutura e consegue identificar as operações realizadas na rede;
  • Gray box: trata-se de um teste que mistura as duas informações acima. Então, o criminoso tem dados sobre o sistema, mas elas são limitadas e ele não sabe tudo sobre a infraestrutura de TI da empresa.

Boas práticas para análise de vulnerabilidade

Conforme já citamos, a vulnerabilidade pode surgir por alguns motivos, que envolvem desde ações simples como baixar e-mails e arquivos, até a falta de backup, os problemas de engenharia social e as falhas humanas.

Além disso, elas também podem surgir através de ataques virtuais. Por exemplo, por meio do famoso ransomware, que invade a rede do seu cliente, sequestra as informações e pode comprometer os dados da empresa, através da criptografia de todos os arquivos.

Aliás, o ataque é muito comum e, de acordo com diversos estudos especializados, uma empresa a cada 11 segundos é atingida por este tipo de perigo.

Mas, você deve estar se perguntando qual o jeito certo de realizar esta análise e proteger de vez os dados dos seus clientes, não é mesmo?

Pensando nisso, separamos cuidados que merecem atenção. Confira a seguir:

Fique de olho na LGPD

A lei geral de proteção de dados (LGPD) visa definir regras sobre o armazenamento, a coleta, o tratamento e o compartilhamento de dados.

Mas, alguns MSPs ainda usam soluções que não estão adequadas a essas determinações de segurança.

Então, escolha uma opção que atenda às necessidades e garanta confidencialidade, integridade e disponibilidade para as informações essenciais de sua rotina, e para as empresas que você atende.  

Oriente o seu cliente e mantenha a documentação em dia

Como você sabe, é comum que muitos clientes não tenham noção dos riscos que possam estar enfrentando. Por isso, além de fazer a análise, ofereça suporte para eles. Além disso, explique os perigos que existem em baixar alguns conteúdos e acessar sites que não sejam seguros, por exemplo.

Sem dúvida, fornecer algumas dicas de cibersegurança pode ajudar a aumentar a confiança de seus parceiros em seu trabalho, além de ajudá-los a manter suas máquinas e informações mais seguras.

Além disso, não deixe a documentação de seus clientes de lado. Faça a tarefa e garanta mais segurança, por meio da proteção de dados importantes, como as senhas e as credenciais.

Aliás, o N-able Passportal é uma opção que pode te auxiliar a garantir proteção de um jeito simples e eficaz.

Mas, se quiser saber um pouco mais sobre a importância desta documentação para o seu trabalho como MSP, indicamos um conteúdo completo sobre o assunto. Leia aqui!

[SEGURANÇA DA INFORMAÇÃO] Análise de vulnerabilidade: tudo que você precisa saber sobre o tema

Calcule em tempo real o impacto de uma violação

Considere que a análise de vulnerabilidade não pode ser feita à mão. Aliás, existem opções com recursos específicos para isso.

Sem dúvidas, ter a chance de prever o custo de um impacto de uma fraqueza na empresa do seu cliente, agrega valor ao seu serviço e ainda o conscientiza da importância deste tipo de análise.

Nesse sentido, cabe a você, MSP, entender que dados em repouso são dados em risco. Então, com a solução ideal é possível compreender a exposição total ao risco dentro do ambiente de TI e usar a informação para justificar os investimentos necessários para proteger os dados do cliente. Inclusive, este é um dos recursos disponíveis no N-able N-sight RMM, saiba mais!

Use uma ferramenta de detecção e resposta de endpoint

Por fim, os antivírus mais antigos já não oferecem total eficiência na prevenção de crimes virtuais. Pois, eles não identificam algumas falhas, possíveis riscos e ataques.  

Então, é preciso contar com uma opção mais robusta, completa e segura. Neste caso, indicamos o N-able EDR, que ajuda a detectar e impedir novas ameaças, além de reagir a elas com mais agilidade e eficiência.

Além disso, assim como o recurso citado para análise de violação, ele também está integrado ao N-able N-sight RMM. Sendo assim, você terá todos os recursos que precisa em um único painel!

Deseja ter relatórios confiáveis, entender melhor os ataques e atuar com um sistema completo, capaz de oferecer prevenção de riscos e segurança para os dados de seus clientes?

Fale com um especialista e conheça as nossas opções!

Gostou do nosso texto sobre o assunto?

Então, que tal saber um pouco mais sobre a LGPD e entender como ela influencia na sua prestação de serviços de TI?

Clique aqui e leia o texto completo!

Autor: Rodrigo Gazola

Especialista no mercado de prestação de serviços em TI, é considerado um pioneiro no modelo de Serviços Gerenciados (MSP) no Brasil. Apesar de possuir amplo conhecimento no modelo e no mercado MSP, seu verdadeiro fascínio está no universo do Backup, Backup, Backup! Com formação acadêmica em Eletrônica, Gestão em TI e um MBA em TrendsInnovation, demonstra paixão pelo que faz e nunca se cansa quando se trata de trabalho e aprendizado. Muitos dizem que o segredo do seu equilíbrio está nos 4 "B"s que adotou há algum tempo: Beer, Bike, Barbecue e Backup.

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