Segurança da Informação

Gerenciamento de patches: saiba como funciona e qual é a sua importância

Descubra como as atualizações podem manter a infraestrutura do seu cliente mais segura!

29/11/2018

Luís Montanari

Marketing Manager

Infelizmente, nenhum software é 100% isento de falhas. Mesmo depois de passar por rigorosas fases de testes, os aplicativos ainda podem apresentar defeitos e vulnerabilidades. No entanto, as ameaças à segurança de dados, não param de evoluir e se os dispositivos dos seus clientes estiverem com brechas por não contar com um gerenciamento de patches, você terá sérios problemas causados pelo ataque para reparar!

Sendo assim, um dos principais objetivos de um MSP (Managed Service Provider), é realizar as melhores práticas para garantir versões mais novas e atualizadas de todas as aplicações, não só para manter todo o ambiente mais seguro, mas também, para que atenda todas as necessidades dos clientes.

Por exemplo, imagine um contador, que precisa trabalhar com os softwares da Receita Federal. Algumas atualizações do Java, linguagem em que muitos desses sistemas são baseados, podem fazer com que eles deixem de funcionar.

Para evitar um transtorno como esse, o gerenciamento de patches não é apenas um ponto opcional — ele é fundamental dentro de uma estratégia de prestação de serviços gerenciados de TI. Vamos discorrer um pouco mais sobre isso a seguir. Acompanhe!

O que são patches e qual a importância do seu gerenciamento

Em uma tradução literal do inglês, patch significa remendo. Basicamente, são as pequenas atualizações lançadas pelo fornecedor de software para a correção de pontos de segurança ou qualquer outro item dentro do sistema que vá garantir o melhor funcionamento.

O ideal é que, sempre que for disponibilizado um patch, seja ele de correção, seja uma simples atualização, a prioridade seja manter todos os sistemas de seu cliente em funcionamento. Mas, isso muitas vezes não será possível ao aplicar uma dessas novas versões.

O que acontece é que muitos patches podem gerar conflitos com os sistemas em funcionamento em seu cliente e fazer com que eles deixem de funcionar, causando transtornos. Por exemplo, digamos que você preste serviços gerenciados de TI a um escritório de advocacia e ele utilize o Mozilla Firefox para realizar o upload de processos para o site do Tribunal de Justiça.

Pode ser que seja necessário manter o navegador em questão em uma versão mais antiga que a atual. Pois, a atualização pode impedir que o upload seja realizado e prejudicar o trabalho nesse escritório. Podemos dizer que o gerenciamento de patches não é apenas uma atualização constante de softwares, e sim uma gestão consciente. Nesse sentido, visando o pleno funcionamento do ambiente de TI do cliente com segurança e estabilidade.

Como funciona o gerenciamento de patches?

O gerenciamento de patches é algo um tanto mais complexo do que aparenta em um primeiro instante. É preciso lembrar que não apenas o sistema operacional trabalha com atualizações, mas também todos os outros softwares que façam parte de um ambiente de TI.

Ao pensarmos como um MSP, é preciso lidar com vários clientes e cada um deles conta com uma estrutura diferente de software e hardware. Desse modo, tornando a realização do gerenciamento de patches um grande desafio. Para otimizar e garantir um controle eficaz sobre todas as variáveis que podem se apresentar em cada cliente, o MSP pode contar com ferramentas de gerenciamento.

Esse tipo de solução ajuda na visualização de todos os patches disponíveis e permite que o controle sobre o que deve ou não ser atualizado possa ser feito de forma mais simples e sem a necessidade de deslocamentos.

N-able N-sight RMM é um exemplo de solução que mantém um recurso de gerenciamento de patches no qual são listados todos os itens de atualização de acordo com cada cliente monitorado. Além disso, permite que todo o processo de atualização seja realizado de forma remota por seu time.

A seguir, separamos um passo a passo básico de como funciona um ciclo de gerenciamento de patches. Siga a leitura dos próximos tópicos!

1. Tomar conhecimento de um novo patch

O primeiro ponto é a descoberta de uma atualização de software necessária. Ela pode acontecer por meio de uma notificação no próprio sistema, enviada pelo fornecedor, ou após uma pesquisa.

Algumas soluções, como o N-able N-sight RMM, escaneiam as máquinas de forma automática e conseguem identificar de maneira autônoma todas as atualizações necessárias sem a necessidade de pesquisas extras, exibindo isso em uma lista simples.

2. Determinar a relevância do patch

Como dito, as atualizações de software lançadas pelos fabricantes podem ter várias funções. Desde melhorias de pontos de segurança à incorporação de questões de design ou utilização.

O segundo passo no ciclo de atualização é determinar a relevância de um novo patch dentro do ambiente de TI de seu cliente. Nesse sentido, verificando se a atualização não pode impactar negativamente o uso de outras funcionalidades.

3. Adquirir e analisar os arquivos de patch

Após decidir acerca da importância de um patch, é preciso buscar os arquivos originais para a realização da atualização de forma segura no ambiente de seu cliente.

Lembre-se de que é possível encontrar falsos patches na internet, lançados e distribuídos por cibercriminosos como forma de ter acesso a dados e informações privadas. Sempre opte por buscar por atualizações nas páginas oficiais dos fornecedores de software.

4. Monitorar os efeitos causados pelo patch

Mesmo que tenham sido realizados testes em um ambiente apropriado dentro do MSP, buscando verificar qualquer alteração negativa realizada pelo patch durante a atualização, é preciso manter o monitoramento posterior à instalação.

Isso porque, mesmo com os testes, pode ser que algo não tenha sido analisado e acabe trazendo problemas para o seu cliente. Por conta disso, durante algum tempo, é preciso dobrar a atenção sobre o sistema atualizado.

É possível automatizar o gerenciamento de patches?

Sabemos que automatizar processos pode reduzir drasticamente o tempo gasto pelas equipes de TI em tarefas repetitivas. Sendo assim, quando falamos em patches, esse fator com certeza não seria diferente!

Com a automação desse processo, é possível contar com uma série de vantagens para a sua rotina como Prestador de Serviços Gerenciados, como: identificar riscos à segurança, testar sistemas e implantar patches em milhares de endpoints.

Sendo assim, um gerenciamento manual de patches leva muito tempo e é mais propenso a erros do que um processo automatizado.

Ao optar por realizar essa prática de forma manual, você estará sujeito a diversos problemas, como por exemplo: o administrador de TI pode ignorar, sem querer, a correção de um sistema, ou pode perder uma notificação de atualização com falha, e ainda, enviar acidentalmente uma versão errada da atualização de software. Garantindo essa gestão automatizada, essas situações adversas não acontecem.

Boas práticas recomendadas para um gerenciamento de patches!

Manter os dispositivos atualizados, é o ponto principal para garantir proteção aos seus clientes e livrá-los das ameaças cibernéticas que assombram as empresas.

Pensando em te ajudar num excelente gerenciamento de patches, nesse tópico separamos para você algumas boas práticas para implementar esse serviço da melhor forma possível.

Em primeiro lugar, todas as pessoas que assumirão um papel na gestão de patches, deverão entender claramente as responsabilidades, bem como, quaisquer métricas ou metas relevantes pelas quais serão responsáveis.

Outro ponto é que jamais deve se implementar um novo patch sem primeiro testá-lo em ambiente controlado. Após verificá-lo, caso não apresente nenhum problema, ele pode ser aplicado à rede.

E por fim, é ideal que você estabeleça um plano de recuperação e treine seu time para o caso do gerenciamento apresentar falha.

Conheça os principais motivos para investir!

Existem vários fatores que tornam o investimento na gestão de patches algo fundamental para um prestador de serviços gerenciados. O controle manual dessa rotina está muito mais ligado a um modelo break-fix. Entre os benefícios estão:

  • menor vulnerabilidade: a falta de atualização constante é um problema, sendo uma das principais portas de entrada para vírus e ransomwares;
  • melhoria da gestão: uma ferramenta de gestão RMM garante maior controle e permite verificar em relatórios simples todos os pontos de atualização;
  • redução dos esforços: o controle remoto da instalação de patches otimiza a sua mão de obra, que deixa de ter de se deslocar até o cliente sempre que for preciso checar ou atualizar um software.

Portanto, o gerenciamento de patches torna-se essencial em um ambiente de TI, o que garante total controle sobre a infraestrutura dos seus clientes.

E não poderíamos finalizar esse texto sem antes te dar uma ótima dica!

Como falamos em alguns tópicos acima, o N-able N-sight RMM, é ideal para quem deseja realizar o gerenciamento de patches da melhor forma possível.

Sendo assim, ao contar com essa solução, você livra o negócio dos seus clientes de ameaças, apenas mantendo os softwares atualizados. Pois, ela oferece um controle granular sobre as políticas de correções por meio de um console único e fácil de usar.

Então, se você deseja conhecer mais sobre o N-able N-sight RMM, faça um teste gratuito por 30 dias e descubra o que o torna ideal para realizar seu Gerenciamento de Patches.


Luís Montanari

Marketing Manager

Pai, Marketeiro, Gestor e Vendedor, é um profissional apaixonado por tecnologia, churrasco e cerveja. Possui mais de 15 anos de experiência em marketing, vendas e gestão, sendo os últimos 10 dedicados ao mercado de Tecnologia e Serviços de TI. Ao longo dos últimos anos, se especializou no mercado MSP e contribuiu para que dezenas de empresas redesenhassem seus negócios, processos, serviços e ofertas. Atua como líder do time de Marketing, Eventos e Conteúdos da ADDEE, trabalhando para Revolucionar o Mercado de Gestão de TI.